"Adormecida" - acrílica sobre tela - Dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
domingo, 16 de agosto de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
sábado, 28 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
Morto na Cruz - acrílica sobre papel - Março de 2015
Quando eu nasci, Senhor! já tu lá estavas,
Crucificado, lívido, esquecido.
Não respondeste, pois, ao meu
gemido,
Que há muito tempo já que não
falavas.
Redemoinhavam, longe, as turbas
bravas,
Alevantando ao ar fumo e
alarido.
E a tua benta Cruz de Deus
vencido,
Quis eu erguê‑la em minhas mãos
escravas!
A turba veio então, seguiu‑me os rastros;
E riu‑se, e eu nem sequer fui açoitado,
E dos braços da Cruz fizeram
mastros...
Senhor! eis‑me vencido e
tolerado:
Resta‑me abrir os braços a teu lado,
E apodrecer contigo à luz dos astros!
Soneto de Jose Régio intitulado “Cristo”, inserto em Poemas de Deus e do Diabo.
quinta-feira, 5 de março de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Lenda do circo e da
chuva na vila
Decorria o Inverno no ano de 1908, o circo
Cardinali chegava à vila e estabelecia-se no Parque dos Carvalhais mesmo em
frente da Casa do Lemos, durante a instalação da tenda uma menina de bem da
fina nata da sociedade tirsense que passeava no parque cruzasse com um jovem
atlético de cabelo ruivo e de olhos claros, o trapezista que montava os
adereços.
Apaixonam-se
ao primeiro olhar, durante a estada do circo os jovens enamorados encontram-se
as escondidas por detrás da casa do ferrador, todavia não tardam a ser
descobertos e o seu amor amordaçado.
A abastada e conservadora família da jovem,
verificando que as advertências e os castigos não resolvem a situação, por via
de uma servente da família tentam o “trabalho” de uma bruxa que havia ali para
os lados de Landim.
Não se sabe se por malfeitorias ou por ironia do
destino, durante um espectáculo o trapezista cai do arame e morre estatelado no
chão.
A sua amada ao saber da triste noticia, entra em
depressão, deixa de se alimentar e nem os melhores médicos demandados do Porto
a salvam,
Dizem os que com ela privou os últimos momentos que
em surdina disse qualquer coisa que sempre que um circo estiver na vila haverá
chuva a lembrar as lágrimas derramadas por tão triste amor como um murmúrio
agastado da natureza.
Nota : As lendas são consideradas como um caso à
parte na literatura popular e a sua característica principal incide fundamentalmente
em relatos de factos tidos como acontecidos localizados no tempo e no espaço.
Como toda e qualquer manifestação popular, nasce
propaga-se e adapta-se às circunstâncias locais e exploram toda problemática
comportamental do homem face ao enigma, todavia e no presente caso encontrei no
“Semana Thyrsense” de 24 de Fevereiro de 1901, uma notícia sobre a passagem do
Circo Cardinali que se instalou no Parque dos Carvalhais.
Recolha e compilação de Hilário Sineiro Machado
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
A Lenda de S. Valentim
Reza a história que o Imperador Cláudio tinha
intenção de reunir um numeroso exército para expandir o império romano, para
isso exigia que os homens se alistassem voluntariamente o que não era do agrado
geral até porque nestas batalhas haviam sempre muitas baixas que retalhavam as
famílias e lhes retirava o sustento.
Então para travar esta situação decreta a proibição
dos casamentos, pois se os homens não fossem casados nada os impediria de
combater
Os jovens
acharam que essa lei era injusta e cruel, sendo que o sacerdote Valentim, que
também discordava, decidiu realizar casamentos às escondidas
A cerimónia era um acto secreto e perigoso
realizado na calada da noite num local pouco iluminado e sempre em sobressalto.
Uma dessas noites de casamentos secretos os soldados
descobriram e Valentim foi capturado aguardando na prisão o dia da sua
execução.
Durante o cativeiro, jovens passavam pelas janelas
da prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar no amor.
Entre esses jovens, encontrava-se a filha do carcereiro
que o visitava e aí ficava horas a fio a conversar.
No dia em que foi executado, deixou uma ternurosa
mensagem à amiga, por quem se tinha apaixonado.
Ao que tudo indica, foi essa mensagem o inicio do
costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da
sua morte a 14 de Fevereiro do ano de 269.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
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